Ablação de Fibrilação Atrial

Ablação de Fibrilação Atrial

Tratamento minimamente invasivo para restaurar o ritmo cardíaco normal.

Feito por radiofrequência é um procedimento realizado sob anestesia geral, em que são introduzidos dois cateteres pela região femoral até o interior do coração. Lá confeccionamos um modelo computadorizado com identificação detalhada e maximizada das regiões responsáveis pelas arritmias. Após a identificação dos problemas, com um cateter de cauterização realizamos lesões para isolamentos de determinadas estruturas como as veias pulmonares e a parede posterior do átrio esquerdo que quando bem-sucedidas garantem a permanência do ritmo normal do coração e permite a suspensão de drogas como os antiarrítmicos.

Como prevenir o AVC em pacientes com FA?

Durante a FA, a contração dos átrios está desorganizada e a parede tecidual está estressada, fazendo com que o sangue fique estagnado favorecendo a formação de coágulos que ao tomar a circulação sanguínea, poderá causar um derrame ou AVC.

O AVC é um dos problemas mais graves da FA. Cerca de 30% dos pacientes com AVC têm FA associada. O risco de AVC é 6 vezes maior em quem tem FA, e as sequelas do AVC em pacientes com FA são mais graves do que quando o AVC ocorre em pacientes sem FA. Quanto maior o número de fatores de risco (como diabetes e hipertensão arterial), maior a chance de AVC. Existe um sistema de pontos para avaliar qual o risco, atribui-se a cada fator de risco um número de pontos: quanto maior a pontuação, maior o risco de AVC.

Nos pacientes que têm mais de 2 pontos está indicado o uso de anticoagulantes para afinar o sangue. Esses medicamentos são muito eficientes na redução do risco de AVC, mas aumentam o risco de sangramento.

Os pacientes que fazem uma ablação com sucesso, tem o escore de risco maior que 3 e nunca tiveram AVC, precisam tomar anticoagulante por apenas 3 meses após o procedimento. Depois desse tempo, durante o qual ocorre a cicatrização das cauterizações cardíacas, o anticoagulante poderá ser interrompido de acordo com a segurança e evolução clínica.

Ablação Fibrilação Atrial

A Fibrilação Atrial pode recorrer após a ablação?

Por um período de 90 dias após a ablação passamos por uma cicatrização cardíaca, momento em que o coração precisa se reorganizar e consolidar os bloqueios elétricos. Durante esse trimestre o paciente pode manifestar eventos de palpitação e até mesmo fibrilação atrial sem que isso signifique fracasso terapêutico. Após este período inicial, uma recorrência pode significar que algum ponto das linhas de isolamento manifestou reconexão elétrica e se faz necessário um “retoque” de ablação para conclusão efetiva e permanente através de um segundo procedimento de ablação. As recorrências estão presentes em até 20% e na maioria das vezes após uma primeira ablação os eventos subsequentes são de mais fácil controle.

Riscos do procedimento de ablação

Cerca de 100 mil procedimentos de ablação de FA são realizados anualmente em todo o mundo. Apesar de raros, é possível que aconteçam complicações graves ou até mesmo fatais durante a ablação que gostaríamos de pontuar:

Ablação Fibrilação Atrial Paroxística

Mapa de voltagem final

Veja também:

Unidade Itacorubi

(48) 9 9168-2932

Unidade Centro

(48) 9 9191-5001